quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Sentido para o Estudo da Disciplina
"Concordando com Hobsbawm, diríamos que os jovens de hoje “crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer reação orgânica com o passado público da época em que vivem (...)”. Para esse historiador, “a destruição do passado - ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas - é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres” (...). Esse processo de esquecimento do passado pode, como assinala John Poster (1973), comprometer o desenvolvimento da noção de temporalidade histórica, pois essa depende da aquisição do sentido do tempo. Compreender a História requer um sentido da existência da relação presente, passado e futuro; requer um sentimento de pertencer, de estar dentro da história. Requer, igualmente, que os sujeitos tomem a história não como algo dado, como uma verdade acabada e imutável. Como nos lembram Laville e Martineau, o ensino de História deve propiciar aos alunos“ Constatarem que as realidades presentes não têm razão de ser por elas mesmas, não são imutáveis e fechadas, prisioneiras de uma espécie de ordem natural, mas ao contrário se inscrevem num processo de mudança e de intervenções humanas; e que, portanto, nós podemos agir sobre elas”.
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